sábado, dezembro 22
O melhor video de 2007: Children see, children do
O melhor video que eu vi em 2007 tem de ser este. Porque não vejo melhor maneira de transmitir uma mensagem tão importante.
sexta-feira, dezembro 21
Sim, ainda a ASAE
Ia colocar um comentário no texto da Isabel, mas acho que o que vou escrever é demasiado importante para ficar numa caixa de comentários.
No site da ASAE está tudo esclarecido. É preciso ir às fontes e ter espírito crítico. Quem não sabe pergunta em vez de embarcar em tretas apenas porque ouviu dizer. Eu que não tenho nada a ver com a ASAE mas, como o Oscar Wilde tento pensar para aí umas duas vezes por semana, já tinha dito aquilo quase tudo na caixa de comentários. Simples bom senso.
Finalmente, é triste ver como alguns comentadores encartados caem em quase todas as tretas. Ainda no outro dia um, para justificar o seus preconceitos, vinha "citar" um velho mito urbano dos media e da internet: que na Alemanha se podia perder o subsídio de desemprego por não querer trabalhar num bordel!
No site da ASAE está tudo esclarecido. É preciso ir às fontes e ter espírito crítico. Quem não sabe pergunta em vez de embarcar em tretas apenas porque ouviu dizer. Eu que não tenho nada a ver com a ASAE mas, como o Oscar Wilde tento pensar para aí umas duas vezes por semana, já tinha dito aquilo quase tudo na caixa de comentários. Simples bom senso.
Finalmente, é triste ver como alguns comentadores encartados caem em quase todas as tretas. Ainda no outro dia um, para justificar o seus preconceitos, vinha "citar" um velho mito urbano dos media e da internet: que na Alemanha se podia perder o subsídio de desemprego por não querer trabalhar num bordel!
Ainda a ASAE
Ali mais em baixo o Nuno conseguiu o record Aba de Heisenberg do post mais curto com maior número de comentários. A actuação da ASAE não deixa ninguém indiferente e na sociedade da desinformação todos os boatos são permitidos, como muito bem escreve a Vieira do Mar.
A ler também o FNV
A ler também o FNV
Etiquetas: ASAE, mitos urbanos, outros blogs
E esta, heim?
quinta-feira, dezembro 20
Deixem a Esmeralda em paz
Nos quinze minutos que tive para almoçar folheei o Destak e lá estava mais uma vez o mesmo assunto. Ora eu, na sequência do que fala a Isabel abaixo, vou-me permitir ter um conjunto de opiniões.
O sargento e a esposa portaram-se mal, muito mal. O pai, a mãe e as instituições também não se portaram lá grande coisa. Nós, os espectadores também não. Agora já não há grande coisa a fazer, o mal está feito. Assim, se eu fosse aquele pai, com grande tristeza, reconheceria isso mesmo e desistiria de levar a criança para casa. Aceitaria qualquer coisa como uma adopção restrita, ou o que a lei permitisse para preservar a saúde mental da criança. O sargento e mulher sofreriam as consequências do rapto, mas não seriam presos por isso. Eles e a criança seriam acompanhados até à maioridade desta por psicólogos e assistentes sociais, tudo pago por eles, os quais iriam garantir que estes não estariam a deformar o entendimento por parte da criança da situação que criaram. Os jornais iriam tratar de outro assunto. Os tribunais e instituições iriam tentar trabalhar melhor e tomar melhores e mais rápidas decisões. Eu não voltaria a escrever isto.
O sargento e a esposa portaram-se mal, muito mal. O pai, a mãe e as instituições também não se portaram lá grande coisa. Nós, os espectadores também não. Agora já não há grande coisa a fazer, o mal está feito. Assim, se eu fosse aquele pai, com grande tristeza, reconheceria isso mesmo e desistiria de levar a criança para casa. Aceitaria qualquer coisa como uma adopção restrita, ou o que a lei permitisse para preservar a saúde mental da criança. O sargento e mulher sofreriam as consequências do rapto, mas não seriam presos por isso. Eles e a criança seriam acompanhados até à maioridade desta por psicólogos e assistentes sociais, tudo pago por eles, os quais iriam garantir que estes não estariam a deformar o entendimento por parte da criança da situação que criaram. Os jornais iriam tratar de outro assunto. Os tribunais e instituições iriam tentar trabalhar melhor e tomar melhores e mais rápidas decisões. Eu não voltaria a escrever isto.
papá, eu já sei tudo!
Hoje todos estão habilitados a discutir tudo. E se não sabem vão ao google, e se não sabem há a wikipedia. E eu, tantas vezes ignorante e burra, consolo-me com coisas como esta.
Etiquetas: azedumes
O que é a vida?
No primeiros tempos deste blog falámos sobre as dificuldades em definir esta palavrinha tão simples: vida. Hoje dei com esta definição, atribuída à NASA:
"Vida é um sistema químico auto-sustentado capaz de passar por uma evolução darwiniana". ("Life is a self-sustained chemical system capable of undergoing Darwinian evolution".)
E Deus? Será vida segundo esta definição?
"Vida é um sistema químico auto-sustentado capaz de passar por uma evolução darwiniana". ("Life is a self-sustained chemical system capable of undergoing Darwinian evolution".)
E Deus? Será vida segundo esta definição?
quarta-feira, dezembro 19
Os deserdados da Investigação Científica
Sob a maior Árvore de Natal da Europa... os Jovens Investigadores com piores condições da Europa!
Bolseiros do Porto anunciam que "presentes" gostariam de receber este Natal e formulam os seus desejos para 2008
O Núcleo do Porto da Assocação dos Bolseiro de Investigação Científicadia 19 de Dezembro, 4ª Feira,pelas 17h30,junto à Árvore de Natal gigante da Avenida dos Aliados (Porto) Objectivo: dar visibilidade à condição destes profissionais da área científica e, dessa forma, alertar as opinião pública e as autoridades competentes, designadamente o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, para a necessidade de valorização das condições de trabalho e desenvolvimento científico dos jovens investigadores portugueses, tomando por referência o caso dos jovens investigadores em instituições científicas ou de ensino do Porto.
Para 2008 desejamos:1. Criação de novos lugares em CT&I e de perspectivas de carreira para os Jovens Investigadores.2. Contratos de Trabalho e fim das "falsas bolsas".3. Direito efectivo à Segurança Social (acesso ao Regime Geral da Segurança Social). 4. Actualização dos montantes das Bolsas de Investigação.5. Reforço dos mecanismos de fiscalização do Estatuto do Bolseiro, com vista à eliminação das situações de incumprimento da Lei por parte das entidades financiadoras e de acolhimento. 6. Alteração do regime de exclusividade e abolição das restrições ao empreendedorismo.7. Relacionamento e colaboração institucional regular entre a ABIC e a tutela.8. Alteração do Estatuto dos Bolseiros de Investigação
ABIC, recebido por email
Bolseiros do Porto anunciam que "presentes" gostariam de receber este Natal e formulam os seus desejos para 2008
O Núcleo do Porto da Assocação dos Bolseiro de Investigação Científicadia 19 de Dezembro, 4ª Feira,pelas 17h30,junto à Árvore de Natal gigante da Avenida dos Aliados (Porto) Objectivo: dar visibilidade à condição destes profissionais da área científica e, dessa forma, alertar as opinião pública e as autoridades competentes, designadamente o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, para a necessidade de valorização das condições de trabalho e desenvolvimento científico dos jovens investigadores portugueses, tomando por referência o caso dos jovens investigadores em instituições científicas ou de ensino do Porto.
Para 2008 desejamos:1. Criação de novos lugares em CT&I e de perspectivas de carreira para os Jovens Investigadores.2. Contratos de Trabalho e fim das "falsas bolsas".3. Direito efectivo à Segurança Social (acesso ao Regime Geral da Segurança Social). 4. Actualização dos montantes das Bolsas de Investigação.5. Reforço dos mecanismos de fiscalização do Estatuto do Bolseiro, com vista à eliminação das situações de incumprimento da Lei por parte das entidades financiadoras e de acolhimento. 6. Alteração do regime de exclusividade e abolição das restrições ao empreendedorismo.7. Relacionamento e colaboração institucional regular entre a ABIC e a tutela.8. Alteração do Estatuto dos Bolseiros de Investigação
ABIC, recebido por email
Etiquetas: investigação científica, investigadores sem direitos
sexta-feira, dezembro 14
Proteste
Depois até fico com pena deles, ou delas, que devem apanhar milhares de maldispostos como eu, eles que só estão a tentar ganhar o pão deles de cada dia, num trabalho que, ainda por cima, se imagina mal remunerado. Começa logo mal, quando me ligam para casa a perguntar se sou a Sra Dona Maria Prata. Ora quem me conhece chama-me Isabel, e só me chama Maria Prata quem apenas sabe o meu nome da lista telefónica. Como está Sra Dona Maria Prata? Apetece-me logo responder, estava muito melhor antes de o Sr. me ter telefonado, mas controlo-me até saber ao que vêm. Depois não demoro 10 segundos até invariavelmente dizer “está a perder o seu tempo, tenha uma boa tarde” e desligo. Hoje deixei-o falar mais um bocado, era da DECO-Pro teste. Mas acabei da mesma forma. Então o sr do telefone não me quis fazer acreditar que a revista Pro teste é gratuita? que nesta nova campanha só pago 3 euros e qualquer coisa por mês, mas que isso é a quota da DECO? mais à frente, se eu o tivesse deixado havia de me dizer que ainda ganhava uma agenda electrónica ou me habilitava a uma viagem a um paraíso (ecológico, pois então). Quem é que quer uma associação de defesa do consumidor que utiliza os mesmos métodos ferozes de marketing de qualquer marca de carros, banco ou empresa de telecomunicações?
Disseram-me que se pode ser associado da DECO (com uma quota muito mais baixa) sem ter que embarcar no “marketing Pro teste” mas numa consulta rápida à página, não percebi como. Parafraseando já não sei quem, quem nos defende da DECO?
Disseram-me que se pode ser associado da DECO (com uma quota muito mais baixa) sem ter que embarcar no “marketing Pro teste” mas numa consulta rápida à página, não percebi como. Parafraseando já não sei quem, quem nos defende da DECO?
Etiquetas: defesa do consumidor
domingo, dezembro 9
E se nos dessem a possibilidade de escolher?
quinta-feira, dezembro 6
Os sacos de plástico: um epílogo.
Hoje logo pela manhã tive que ir ao Hipermercado Continente. Quando cheguei à caixa para pagar as compras verifiquei que tinham poisado em cima da caixa uma resma de jornais “O Público”. Ainda de longe tentei perceber a razão desse acontecimento, normalmente são campanhas publicitárias, mas a miopia não me permitiu ver nada de especial. Perguntei à menina da caixa se o jornal era oferta. Era. A razão saltou-me depois à vista, é título de 1ª página e desenvolvimento nas duas que se lhe seguem “O caso dos Sacos de Plástico”. A Sonae não brinca em serviço.
Etiquetas: o consumidor não ecológico
quarta-feira, dezembro 5
Os sacos de plástico
Por alguns comentários já vi que esta medida vai causar polémica. Vinda do governo a imposição é entendida como mais um meter a mão no bolso dos portugueses. Quem sou eu para me pronunciar sobre a sua inconstitucionalidade, mas aplaudo-a em termos de ecologia.
Há já alguns anos que vejo isso em vários países europeus, não sei se imposto, se por iniciativa dos supermercados. De início vociferava, porque me davam, como alternativa, um saco transparente tão fino, mas tão fino, que acabava sempre por se romper antes de chegar a casa. Depois habituei-me a levar o saco de casa.
O Pingo Doce implementou os sacos pagos (acho que custam 2 cêntimos)há já vários meses e, ao que observo, com sucesso, ninguém deixou de lá ir (embora muitos de início o tivessem ameaçado) e cada vez se vê mais gente a levar o saco de casa. Aplaudo.
Actualização (algumas horas mais tarde)
Tão determinados numas coisas e tão frouxos noutras.
Há já alguns anos que vejo isso em vários países europeus, não sei se imposto, se por iniciativa dos supermercados. De início vociferava, porque me davam, como alternativa, um saco transparente tão fino, mas tão fino, que acabava sempre por se romper antes de chegar a casa. Depois habituei-me a levar o saco de casa.
O Pingo Doce implementou os sacos pagos (acho que custam 2 cêntimos)há já vários meses e, ao que observo, com sucesso, ninguém deixou de lá ir (embora muitos de início o tivessem ameaçado) e cada vez se vê mais gente a levar o saco de casa. Aplaudo.
Actualização (algumas horas mais tarde)
Tão determinados numas coisas e tão frouxos noutras.
Etiquetas: o consumidor ecológico
segunda-feira, dezembro 3
STOP ao Cancro do Colo do Útero
Todos os anos 50.000 mulheres são diagnosticadas e 25.000 morrem devido a cancro do colo do útero. A existência de programas eficazes de prevenção podem prevenir a grande maioria destes casos.
A Petição STOP ao Cancro do Colo do Útero, pretende chamar a atenção do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia e de todos os Governos Nacionais da Europa para implementarem programas de rastreio organizados contra o cancro do colo do útero que providenciarão uma protecção mais eficaz contra o cancro do colo do útero em todas as mulheres da Europa.
A Petição STOP ao Cancro do Colo do Útero, pretende chamar a atenção do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia e de todos os Governos Nacionais da Europa para implementarem programas de rastreio organizados contra o cancro do colo do útero que providenciarão uma protecção mais eficaz contra o cancro do colo do útero em todas as mulheres da Europa.
Etiquetas: cancro do colo do útero, petição
O Banco Alimentar e o bom povo português
A minha filha de 13 anos esteve este fim-de-semana num hipermercado a participar no peditório do Banco Alimentar. Nas duas horas que lá passou, por entre as pessoas que levavam o saco e o depositavam á saída com alguma coisa dentro, ouviu muitos “não quero” incomodados, ouviu “vão trabalhar que têm bom corpo”, ouviu “não preciso de saco que eu só aqui vim passear” , e sabes, mãe, só iam mesmo passear que eu via-os sair sem terem comprado nada. Ai, que ainda temos muito que andar.
Etiquetas: bom povo português, solidariedade
sábado, dezembro 1
As intermitências do Imposto de Valor Acrescentado (IVA)
Pão, água, leite, hortaliças, fruta e carne pagam 5% de IVA. São bens essenciais, o seu valor acrescentado è a sobrevivência do cidadão. O vinho, o presento e os croquetes de frango embalados não são bens essenciais mas bons e úteis para aumentar a felicidade do cidadão. O seu óbvio valor acrescentado leva-os para os 12% de IVA. Já o açucar, o Nestum e os cereais em geral pagam 21% de IVA. De facto, estão cheios de valor acrescentado e este imposto também se quer pedagógico. O açucar não é necessário e faz mal à saúde. Além disso, em vez de cereais cheios de açucar, comer pão é mais saudável. Quanto ao papel higiénico, cujo valor acrescentado ascende a 21%, o seu valor acrescentado é por demais óbvio (basta não o ter quando mais precisamos) e toda a gente sabe que é uma fonte de poluição e destruição de árvores. Por isso o governo envia a mensagem subliminar através dos impostos de que limpemos as partes pudendas com água e sabão.
Só a Coca Cola, os refrigerantes e as batatas fritas que têm IVA de apenas 5%, é que não entendo. Como ninguém acredita que o governo ceda a interesses económicos, nem tenha medo de tomar medidas impopulares, nem mesmo receio de campanhas orquestradas por agentes económicos poderosos, estes produtos só poderão bens essenciais. É que se não fossem bens essenciais, e não contribuissem para a obesidade mórbida nem para aumentar as doenças cardiovasculares, os 16% de IVA que não pagam poderiam talvez ajudar a cobrir o famoso défice...