sexta-feira, fevereiro 13
Sopa de letras musical
Na música, as letras da sopa são o dó-ré-mi ou C, D, E, F, G, que podemos agrupar em memes como o “ta-na-na-nam” de Beethoven. Combinando grupos de notas de uma certa maneira (e também os instrumentos e efeitos sonoros), obtemos músicas que podem agradar a grandes populações. As “forças” que levam à criação de novas músicas podem ser por exemplo o prazer de tocar/cantar/criar, a atracção da fama ou simplesmente a vontade de ganhar dinheiro.
Consideremos o caso dos que estão interessados em ganhar dinheiro com a música. Se não escolherem músicas de que o grande público goste, podem perder dinheiro, mesmo que invistam muito em publicidade. Podem falir, desaparecer, não passam o filtro da selecção. Os que encontram as músicas de sucesso ganham dinheiro, repetem a dose e são imitados: “reproduzem-se”. Na próxima geração aparecem mais músicas semelhantes às que anteriormente tiveram sucesso e menos semelhantes às que foram um flop. Aos poucos, vão-se encontrando fórmulas, definindo-se estilos, criando-se boys-girls-bands, grupos de cantos gregorianos, etc. E assim evolui a música comercial, ao sabor da selecção provocada pelos gostos dos diferentes públicos-alvos (há muitos e por isso a evolução ocorre em sentidos diversos).
A isto se junta a evolução de muitas outras técnicas, como as de marketing, que evoluíram no sentido de encontrar fórmulas cada vez mais eficientes para nos conseguir mostrar e vender o produto (o beijo da Madonna a Britney Spears, o seio de Janet Jackson, os corpos cada vez mais suados e sexy dos telediscos, as coreografias cada vez mais estudadas e estravagantes...). E assim evoluímos para uma situação onde os cantores que têm sucesso em certos públicos têm de ser belos, usar roupa sexy, despir-se bastante, mudar frequentemente de imagem, provocar pequenos escândalos e notícias em abundância, ter telediscos “hot”, etc. Se não possuírem essas “qualidades”, é melhor dirigirem-se a outro tipo de público.
A evolução humana, seleccionada pelos nossos gostos, ideias e outros factores, cria de facto seres humanos bizarros, à semelhança da selecção natural, que pode produzir os bichos mais estranhos.
Consideremos o caso dos que estão interessados em ganhar dinheiro com a música. Se não escolherem músicas de que o grande público goste, podem perder dinheiro, mesmo que invistam muito em publicidade. Podem falir, desaparecer, não passam o filtro da selecção. Os que encontram as músicas de sucesso ganham dinheiro, repetem a dose e são imitados: “reproduzem-se”. Na próxima geração aparecem mais músicas semelhantes às que anteriormente tiveram sucesso e menos semelhantes às que foram um flop. Aos poucos, vão-se encontrando fórmulas, definindo-se estilos, criando-se boys-girls-bands, grupos de cantos gregorianos, etc. E assim evolui a música comercial, ao sabor da selecção provocada pelos gostos dos diferentes públicos-alvos (há muitos e por isso a evolução ocorre em sentidos diversos).
A isto se junta a evolução de muitas outras técnicas, como as de marketing, que evoluíram no sentido de encontrar fórmulas cada vez mais eficientes para nos conseguir mostrar e vender o produto (o beijo da Madonna a Britney Spears, o seio de Janet Jackson, os corpos cada vez mais suados e sexy dos telediscos, as coreografias cada vez mais estudadas e estravagantes...). E assim evoluímos para uma situação onde os cantores que têm sucesso em certos públicos têm de ser belos, usar roupa sexy, despir-se bastante, mudar frequentemente de imagem, provocar pequenos escândalos e notícias em abundância, ter telediscos “hot”, etc. Se não possuírem essas “qualidades”, é melhor dirigirem-se a outro tipo de público.
A evolução humana, seleccionada pelos nossos gostos, ideias e outros factores, cria de facto seres humanos bizarros, à semelhança da selecção natural, que pode produzir os bichos mais estranhos.
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