quarta-feira, fevereiro 25
O estádio da Nação, II
Quando chegamos a Portugal vindos de Espanha, somos recebidos na fronteira por uma mensagem que diz qualquer coisa como: "Bem-vindo a Portugal, o estádio da Europa".
Pagámos para que os outros nos vejam como "estádio". Dizem-nos que é no "interesse de Portugal". No entanto, apesar das dezenas de vezes com que sou atingido por publicidade ao Euro 2004 por dia, ainda não consegui perceber qual foi o interesse em gastar tanto dinheiro com estádios (não só com a sua construção, mas também com a sua manutenção), quando temos tantas carências. Uma vez que está visto que não é com publicidade que isto lá vai, espero, para bem de nós, que a Europa não pense como eu... ("Qual o interesse em gastarmos tanto dinheiro com estados-estádios?")
[Adenda: ao reler o texto do post antigo cujo link indico acima, não resisto a relembrar a citação do Diário de Coimbra que lá aparece, sugerindo que seja lida deixando cair o "i" de estádio:
" 'Temos de encontrar uma fórmula mágica para rentabilizar o estádio', gracejou [Carlos Encarnação, Presidente da Câmara de Coimbra], deixando claro que, só com o futebol, serão pouco viáveis as tentativas de equilibrar as contas. Será preciso, na sua opinião, recorrer à cedência de espaços ou à realização de espectáculos."]
Pagámos para que os outros nos vejam como "estádio". Dizem-nos que é no "interesse de Portugal". No entanto, apesar das dezenas de vezes com que sou atingido por publicidade ao Euro 2004 por dia, ainda não consegui perceber qual foi o interesse em gastar tanto dinheiro com estádios (não só com a sua construção, mas também com a sua manutenção), quando temos tantas carências. Uma vez que está visto que não é com publicidade que isto lá vai, espero, para bem de nós, que a Europa não pense como eu... ("Qual o interesse em gastarmos tanto dinheiro com estados-estádios?")
[Adenda: ao reler o texto do post antigo cujo link indico acima, não resisto a relembrar a citação do Diário de Coimbra que lá aparece, sugerindo que seja lida deixando cair o "i" de estádio:
" 'Temos de encontrar uma fórmula mágica para rentabilizar o estádio', gracejou [Carlos Encarnação, Presidente da Câmara de Coimbra], deixando claro que, só com o futebol, serão pouco viáveis as tentativas de equilibrar as contas. Será preciso, na sua opinião, recorrer à cedência de espaços ou à realização de espectáculos."]
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