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terça-feira, outubro 28

O tempo, esse grande iterador... 

...e traidor, também. Para onde foi ele quando mais preciso dele? Gostava de poder ler em condições os blogues onde se têm dito coisas interessantes, como o Bactéria, o Ozono, o Metamorfose, o Abundante tempo livre e outros... Interessa-me o tema da natureza e de como ela espontaneamente se torna complexa. Interessa-me sobretudo porque suspeito, ou melhor especulo, que a humanidade está a chegar a um ponto onde vai ter as ferramentas necessárias para dar um salto de gigante na sua compreensão. É possível construir complexidades a partir de algoritmos simples, já nos diziam os fractais, mas acho que ainda estamos a aprender o b-a-bá dos algoritmos iterativos que tudo indica serem abundantes na natureza (e não só), graças ao tempo que tão mal compreendemos.

A razão deste post é apenas para chamar a atenção dos eventuais interessados para a Science et Vie de Novembro, que já está nas bancas (mania de se adiantarem no tempo) e que tem um longo artigo, aparentemente muito interessante (só dei uma vista de olhos) sobre estes temas de recursividade na natureza, construção/descontrução, complexidade, fractais, etc. Achei piada também porque fala da "teoria construtural(?)", que segundo a S&V explica a "inteligência da natureza" (o tema que mais me intriga), numa altura em que alguns dos blogues que referi falavam de "desconstrução". Retive uma frase do guru da teoria, Adrian Bejan: "O mundo não é fractal, é constructal(?)".

Mas é fractal como o destino: quando preciso de tempo para iterar ideias (elas também evoluem, também se ramificam, também constituem um sistema adaptativo complexo), sou obrigado a ficar na iteração zero...

Comments:
que lindo :)
 
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