terça-feira, outubro 19
Não é o PIB que me preocupa...
... pois o crescimento económico só é saudável ser for feito à custa do aumento das exportações em relação às importações. Embora o PIB também conte com estes factores, também a despesa do estado e o consumo privado contribuem.
Assim, embora ache interessante Portugal ser o último de uma lista que por alguma razão tem a Mongólia em primeiro lugar, o assunto não me preocupa muito. De facto, o PIB não é um bom indicador da saúde da economia porque para o seu cálculo contribui tudo o que se gasta num país. Assim, os salários dos gestores, os honorários dos psiquiatras e os pareceres dos juristas, por exemplo, contribuem para o PIB; tal como o uso dos cartões de crédito e o consumo tanto essencial como inútil; o arroz e as batatas, mas também as televisões gigantes e as viagens para a República Dominicana, pagas com crédito obtido no estrangeiro; a burocracia, os funcionários e os advogados e solicitadores a quem é necessário pagar para tratar dela; os acidentes de automóvel e os seguros que movimentam; e também coisas tão pouco óbvias, como as reprovações no ensino básico, secundário e universitário, o desperdício com livros escolares e explicações, porque nos fazem gastar mais recursos: tudo contribui para o PIB, desde que tenha custos e esses custos possam ser contabilizados. O abrandamento do crescimento do PIB não é necessariamente mau. Aliás, se pudesse ser acompanhado por uma melhor distribuição da riqueza e optimização dos recursos seria óptimo...
O que eu gosto na economia é ser uma ciência humana: somos nós que a fazemos.
Assim, embora ache interessante Portugal ser o último de uma lista que por alguma razão tem a Mongólia em primeiro lugar, o assunto não me preocupa muito. De facto, o PIB não é um bom indicador da saúde da economia porque para o seu cálculo contribui tudo o que se gasta num país. Assim, os salários dos gestores, os honorários dos psiquiatras e os pareceres dos juristas, por exemplo, contribuem para o PIB; tal como o uso dos cartões de crédito e o consumo tanto essencial como inútil; o arroz e as batatas, mas também as televisões gigantes e as viagens para a República Dominicana, pagas com crédito obtido no estrangeiro; a burocracia, os funcionários e os advogados e solicitadores a quem é necessário pagar para tratar dela; os acidentes de automóvel e os seguros que movimentam; e também coisas tão pouco óbvias, como as reprovações no ensino básico, secundário e universitário, o desperdício com livros escolares e explicações, porque nos fazem gastar mais recursos: tudo contribui para o PIB, desde que tenha custos e esses custos possam ser contabilizados. O abrandamento do crescimento do PIB não é necessariamente mau. Aliás, se pudesse ser acompanhado por uma melhor distribuição da riqueza e optimização dos recursos seria óptimo...
O que eu gosto na economia é ser uma ciência humana: somos nós que a fazemos.
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