quinta-feira, setembro 30
Não ia ver os U2...
...mesmo que tivesse dinheiro para isso (mesmo que tivesse não é só retórica..) Embora goste de música nunca me agradaram os ídolos de pau, bronze ou barro. Nem os da política nem os da música. Não é por um cantor dizer trivialidades sobre a paz no mundo que se torna mais relevante. E depois, que raio, as estrelas pop vão envelhecendo e querem parecer sempre novos. Nunca me interessaram as suas ideossincrasias, romances, tragédias ou opiniões (eles também não se interessam pelas minhas, estamos quites). Só a obra pode, ou não, ser interessante. De resto, as estrelas pop são vampiros que se alimentam do amor infantil dos que os adoram.
Sei de pessoas que pagaram mais de cem euros; na minha opinião, nenhum espectáculo vale esse valor. Há grupos de teatro, de bailado e musicais, ou orquestras, muito bons que têm pouca gente que queira dar 5 euros para os ir ver. Percebo, mas não entendo. Com as estrelas pop a multidão parece seguir o velho oxímoro da sociedade de consumo: sê tu mesmo fazendo o que te mandamos fazer. E que raio, se têm fome de contacto com deuses e comunhão intensa com outros seres humanos vão à missa, à igreja ali ao lado, a qual, vale a pena referir, já mal se vê ao lado do mastodonte horrível do estádio.
Sei de pessoas que pagaram mais de cem euros; na minha opinião, nenhum espectáculo vale esse valor. Há grupos de teatro, de bailado e musicais, ou orquestras, muito bons que têm pouca gente que queira dar 5 euros para os ir ver. Percebo, mas não entendo. Com as estrelas pop a multidão parece seguir o velho oxímoro da sociedade de consumo: sê tu mesmo fazendo o que te mandamos fazer. E que raio, se têm fome de contacto com deuses e comunhão intensa com outros seres humanos vão à missa, à igreja ali ao lado, a qual, vale a pena referir, já mal se vê ao lado do mastodonte horrível do estádio.
Comments:
Enviar um comentário