quinta-feira, setembro 30
0.02 €
Deixo aqui os meus dois cêntimos (sou poupadinho) de sugestões que permitiriam poupar muitos milhões de euros ao país e assim reduzir o défice:
- uma-única-medida-uma: o estado passar a controlar e a limitar o dinheiro que ele próprio gasta em publicidade nos diferentes meios de comunicação social, e tornar essa informação acessível e facilmente verificável pelos cidadãos.
Os governos (e as autarquias, etc) sabem que um factor que ajuda a manterem-se no poder é o investimento em publicidade positiva junto de quem determina a sua manutenção no poder (os eleitores). Como essa publicidade não é paga pelos anunciantes mas sim pelos destinatários (os eleitores), há uma forte tentação dos governos em investir dinheiro em publicidade que favoreça as suas hipóteses de sobrevivência na eleição seguinte, em vez de o usar na melhoria da competitividade do país ou região.
Quanto gastaram os diferentes ministérios e instituições do estado em vídeos promocionais, na justificação de obras públicas, na criação de uma imagem de um país de sucesso que escondia a de um país falido? Valeu a pena o dinheiro investido pelo estado em programas de rádio que diariamente e durante anos a fio tentaram convencer-nos que somos uma economia de sucesso por termos algumas empresas inovadoras? Ou em sessões com alunos figurantes a demonstrar as vantagens de distribuir grandes quantidades de pequenos computadores difíceis de partir? E quanto dinheiro foi gasto em publicidade por empresas mais ou menos públicas que nos ajudaram a compreender melhor as medidas do governo?
Eu sei que não é fácil responder a esta pergunta cabalmente, mas seria interessante saber: quanto gastou o estado em publicidade para nos iludir?
- uma-única-medida-uma: o estado passar a controlar e a limitar o dinheiro que ele próprio gasta em publicidade nos diferentes meios de comunicação social, e tornar essa informação acessível e facilmente verificável pelos cidadãos.
Os governos (e as autarquias, etc) sabem que um factor que ajuda a manterem-se no poder é o investimento em publicidade positiva junto de quem determina a sua manutenção no poder (os eleitores). Como essa publicidade não é paga pelos anunciantes mas sim pelos destinatários (os eleitores), há uma forte tentação dos governos em investir dinheiro em publicidade que favoreça as suas hipóteses de sobrevivência na eleição seguinte, em vez de o usar na melhoria da competitividade do país ou região.
Quanto gastaram os diferentes ministérios e instituições do estado em vídeos promocionais, na justificação de obras públicas, na criação de uma imagem de um país de sucesso que escondia a de um país falido? Valeu a pena o dinheiro investido pelo estado em programas de rádio que diariamente e durante anos a fio tentaram convencer-nos que somos uma economia de sucesso por termos algumas empresas inovadoras? Ou em sessões com alunos figurantes a demonstrar as vantagens de distribuir grandes quantidades de pequenos computadores difíceis de partir? E quanto dinheiro foi gasto em publicidade por empresas mais ou menos públicas que nos ajudaram a compreender melhor as medidas do governo?
Eu sei que não é fácil responder a esta pergunta cabalmente, mas seria interessante saber: quanto gastou o estado em publicidade para nos iludir?
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