segunda-feira, fevereiro 12
Os estudos "científicos" e "independentes"
Há vários anos atrás, eu previ que quando Sócrates chegasse ao poder, passaríamos a ter estudos por tudo e por nada, todos muito científicos e independentes (ou apenas "científicos" e "independentes", com aspas). Esses estudos são úteis, pois ajudam a fundamentar tecnicamente as decisões políticas. No entanto, também podem servir para justificar a posteriori opções políticas previamente definidas...
Sei, pelo excelente blog Estrago da Nação, que o Público de hoje fala de mais um estudo que custou uns modestos 375,5 milhares de euros, por ajuste directo. Seria bom que se analisasse profundamente quanto dinheiro o governo tem gasto em estudos técnicos e qual a sua qualidade (o ideal seria dispormos de meios de criticar e aferir, de modo fundamentado, a validade e independência das conclusões). Todos beneficiaríamos de um maior cepticismo e de uma pormenorizada crítica aos muitos estudos técnicos que se encomendam por aí. Seria bom se a Web 2.0 também tivesse essa função...
Sei, pelo excelente blog Estrago da Nação, que o Público de hoje fala de mais um estudo que custou uns modestos 375,5 milhares de euros, por ajuste directo. Seria bom que se analisasse profundamente quanto dinheiro o governo tem gasto em estudos técnicos e qual a sua qualidade (o ideal seria dispormos de meios de criticar e aferir, de modo fundamentado, a validade e independência das conclusões). Todos beneficiaríamos de um maior cepticismo e de uma pormenorizada crítica aos muitos estudos técnicos que se encomendam por aí. Seria bom se a Web 2.0 também tivesse essa função...
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