domingo, janeiro 21
O Museu da Ciência da UC
post com quase dois meses de atraso
O edifício, pertencente ao antigo colégio de Jesus, é magnífico e o restauro devolveu-lhe toda a sua elegância.
Marquês de Pombal depois de ter expulso, de Coimbra e de Portugal, os Jesuítas entendeu que após obras profundas, ali haveria de morar o conhecimento científico. Nos planos das obras do que seria, e ainda é, o anfiteatro, pode ler-se: para fer executado no Refeitório que foi dos Proscritos e Perpetuamente extraminados Jezuitas.
E para primeiro director foi chamado o sábio italiano Domingos Vandelli que perante tamanha honra confidenciou:
Nunca me vejo ao pensamento, que eu devesse ser o primeiro que em esta illustre universidade houvesse de insinar a Sciencia Chimica, a qual eu tão somente me tenho aplicado pª investigar os segredos da Natureza corpórea, quanto pela experiência se pode alcançar;…
Vandelli viria ainda a ser responsável por uma vasta obra de criação, do Jardim Botânico ao Observatório Astronómico. E por encaminhar o Laboratório, com o apoio do iluminado Marquês, no sentido de uma ciência moderna e experimental, ali se deveriam divulgar e por em prática as ideias de Galileu e de Newton “conforme à philosophia do incomparavel cavalhero Isaac Newton” Jacob de Castro Sarmento, 1787.
Neste edifício pleno de ciência, de história e de estórias (logo na entrada encontra-se um gigantesco almofariz de pedra onde se preparou a pólvora que deveria espantar os invasores franceses) pode, por agora, visitar-se uma exposição de cerca de 200 instrumentos e objectos de ciência (uma ínfima parte do imenso espólio científico da Universidade), organizados em torno da luz e matéria.
Citações retiradas do catálogo do Museu/Exposiçao
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