quarta-feira, fevereiro 23
Civilização
Avião vai libertar compostos químicos na atmosfera para fazer chover.
Antigamente havia outros métodos:
Conta-se que num país muito longínquo se estava a passar por um período de grandes secas, muito piores do que esta agora, aqui no nosso Portugal-Rosa. Já não havia água nem para lavar os pés antes de ir para a cama. E como sempre nestas alturas críticas chega um forasteiro à cidade. E o forasteiro diz “tragam-me um alguidar com água que eu farei chover”. E o povo incrédulo, mas desesperado, traz o alguidar com água. E o forasteiro tira a camisa e pega num bocado de sabão e começa a lavar vagarosa e cuidadosamente a camisa, e no fim diz “preciso de água limpa para tirar o sabão à camisa”. O povo incrédulo, indignado, mas desesperado, faz das tripas coração, como só o povo sabe fazer, e traz água limpa. E o forasteiro cheio de vagares passa a camisa por água até sair todo o sabão, “agora preciso de uma corda para estender a camisa a secar”. E o povo ensina-lhe o sítio da corda. E mal a camisa é colocada no estendal, começa a chover torrencialmente. Porque sempre chove quando se põe a roupa a secar.
Antigamente havia outros métodos:
Conta-se que num país muito longínquo se estava a passar por um período de grandes secas, muito piores do que esta agora, aqui no nosso Portugal-Rosa. Já não havia água nem para lavar os pés antes de ir para a cama. E como sempre nestas alturas críticas chega um forasteiro à cidade. E o forasteiro diz “tragam-me um alguidar com água que eu farei chover”. E o povo incrédulo, mas desesperado, traz o alguidar com água. E o forasteiro tira a camisa e pega num bocado de sabão e começa a lavar vagarosa e cuidadosamente a camisa, e no fim diz “preciso de água limpa para tirar o sabão à camisa”. O povo incrédulo, indignado, mas desesperado, faz das tripas coração, como só o povo sabe fazer, e traz água limpa. E o forasteiro cheio de vagares passa a camisa por água até sair todo o sabão, “agora preciso de uma corda para estender a camisa a secar”. E o povo ensina-lhe o sítio da corda. E mal a camisa é colocada no estendal, começa a chover torrencialmente. Porque sempre chove quando se põe a roupa a secar.
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