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terça-feira, janeiro 18

Civismo precisa-se. 

Nas minhas vãs tentativas de entender a natureza humana sempre fico abismada com o vandalismo, estragar pelo prazer de estragar. Principalmente essa estranha atracção por estragar o que é de todos, desde os quadros de um museu aos bancos de um jardim.
Há um bocado estava parada numa paragem de autocarro, quando me dei conta de que da paragem do autocarro já só existia o pedaço de ferro que habitualmente segura a placa indicativa do nº dos autocarros que ali param. A mensagem transmitida é nula, o autocarro já não pára aqui? Ou é mais uma obra de vândalos que se divertiram a arrancar o horário? Como não havia ninguém por perto acabei por desistir e ir procurar outra paragem.
Quem pretende requisitar um livro na biblioteca municipal de Coimbra, depara no seu caminho com uma vitrine estrategicamente colocada de modo a que seja quase impossível não olhar para dentro dela. E o que contém? Livros, CDs e DVDs que sofreram todo o tipo de maus tratos, desde um livro precioso ao qual foram arrancadas 2 páginas (essas páginas continham gravuras –ora estão aqui mesmo a jeito, sempre quis ter estas figuras, arranca-se a página, ninguém nota e se notar paciência!) até livros totalmente anotados, riscados, sublinhados, CDs partidos, DVDs com aspecto de terem passado por baixo das rodas de um camião. Biblioteca digna desse nome tem que estar preparada para substituir livros que sofrem o desgaste normal do uso, ou que até se perdem. Mas não é disso que aqui se fala.

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