domingo, dezembro 7
lenga-lenga-lenga
Há metade do tempo que tem que deixou a fralda. Agora, sentada e cheia de si, canta, fala e grita, ou melhor, mais perto, sorrateiro, o ouvido não traduz nada, ela cantarola, palrreia e guincha lenga-lenga-lengas. Será o súbito aliviar do fardo físico ou a imposta solidão que lhe dá o guião da personagem. Ela practica expressão —talvez monólogo— dramática.
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