sábado, setembro 20
"Sinergia ambiental cognitiva"
Com toda esta cnovrsea do Nnuo falando da Frmogia de Lngaotn, a boa cnsoshliera, e de peixes e cardumes, deu-me vontade de pegar num link de um post de Terça-feira, Agosto 05, 2003 na Formiga de Langton que eu tinha aqui guardado. É já um assunto muito, muito velho, tem mais de um mês!
A formiga fala da sua experiência de PISOTEIO. Explica de que modo "aqueles caminhos no meio da selva", "se vão formando OPTIMALMENTE"... "Um primeiro explorador passa, tentando chegar à outra aldeia, como exemplo, o mais rápido possível. E forma sem querer umas certas marcas no chão, ao pisar ervas, etc". Outro explorador começa provavelmente "por uma parte do caminho que ainda está virgem" mas à medida que avança encontra as "marcas e segue-as (ou tem um grande estímulo em fazê-lo). Reforçando-os assim deste modo!"
"Com o passar do tempo, cria-se um caminho verdadeiramente optimal, porque somou (de forma não linear) as experiências de vários individuos que o tentaram percorrer. E eles nem se comunicaram! Pelo menos de forma directa. E no entanto emergiu uma verdadeira CONSCIÊNCIA GEOGRÁFICA de GRUPO!"
Entendo da mesma forma grande parte daquilo que a formiga nos diz mas páro de repente quando leio CONSCIÊNCIA GEOGRÁFICA de GRUPO.
Páro ainda mais para escrever o enunciado do problema. Trata-se de partir de um pequeno número de regras muito simples (feromonas), executadas individualmente por um grande número de indivíduos-autómatos (formigas) e estudar a complexidade e adaptabilidade das soluções de sobrevivência encontradas (consciência colectiva).
Agora a razão porque páro ali. Voltando ao formigueiro, e como cada indíviduo-autómato tem uma noção do mundo, digamos, apenas a duas dimensões, é sempre possível que uma perturbação tri-dimensional (vinda do nada) lhe destrua o pisoteio. Pior, a perturbação 3D pode ser apenas ocasional e deste modo o formigueiro tem poucas hipóteses de sobrevivência.
No início de Agosto, estas questões foram aqui faladas pelo Nuno que nos lembrou que o tempo é um grande escultor e a Sofia da natureza do mal falou do gene egoísta (o Nuno também referia a razão impura mas eu não consegui seguir o link).
O esquema é o mesmo quando falamos do pisoteio das formigas ou da selecção natural e evolução das espécies. Os genes passam a ser os indivíduos-autómatos e o tempo, a escala imensa do tempo, faz o número grande, o número enorme que cria a complexidade a partir de relações químicas básicas simples.
Agora a razão porque páro ali. Quantas espécies sucumbiram ao tempo? Quantas tentativas falhadas, mutantes foi preciso criar. Quantas vezes uma perturbação tri-dimensional pôs em risco toda a vida na terra? Ainda assim, cá está a vida, cá estamos nós para provar o sucesso. Mas a chave do sucesso é o tempo, esse imenso escultor. O sucesso existe no nosso momento, este momento. E se é(?) uma história de sucesso para os humanos, o mesmo não podem dizer milhares de outras espécies.
Curiosamente encontramos o mundo regulado por leis igualmente maravilhosamente simples, como a lei do mercado, a infalível lei-da-oferta-e-da-procura. É certo que deixada ao seu livre curso ela será implacável a distinguir o bom do mau comércio, seleccionar as melhores empresas, mais competitivas, até em encontrar a melhor sociedade -extinguindo todas as outras-, paradoxalmente até em encontrar as regras mais ecológicas e capazes de preservar o meio ambiente terrestre apenas porque essencial para que a lei viva. A minha confiança nesta lei seria tanto maior quanto em mais planetas ela fôr implementada. Com um número suficientemente grande de planetas, só os melhores vingariam à infância da humanidade em que vivemos e colonizariam depois os outros!
Agora a razão porque páro ali. Quem pode garantir que o uso exagerado de recursos naturais, o ignorar de avisos incertos de alterações climáticas (e outras), tudo em prol da maior eficiência da lei, não nos faz caminhar para um abismo inesperado? A fé cega na ciência e tecnologia (fruto do seu imenso sucesso no passado e no presente), que encontrará sempre
forma de resolver os problemas que surjam, pode bem encaminhar-nos para o abismo. Prudência e cautela são sempre essencias, quando a ciência nos dá visão tri-dimensional, o abismo virá, sempre inesperadamente, da quarta dimensão.
O que me parece mais importante em tudo isto é que estas leis maravilhosamente simples são, provavelmente, infalíveis e garantem a sobreviência da própria lei. Nós não queremos é estar no papel da espécie em extinção, do carreiro de formigas pisado, ou no caminho do abismo. A única forma de o precaver é usar de visão tri-dimensional. Agora pergunto-me o que será visão tri-dimensional?!!
A formiga fala da sua experiência de PISOTEIO. Explica de que modo "aqueles caminhos no meio da selva", "se vão formando OPTIMALMENTE"... "Um primeiro explorador passa, tentando chegar à outra aldeia, como exemplo, o mais rápido possível. E forma sem querer umas certas marcas no chão, ao pisar ervas, etc". Outro explorador começa provavelmente "por uma parte do caminho que ainda está virgem" mas à medida que avança encontra as "marcas e segue-as (ou tem um grande estímulo em fazê-lo). Reforçando-os assim deste modo!"
"Com o passar do tempo, cria-se um caminho verdadeiramente optimal, porque somou (de forma não linear) as experiências de vários individuos que o tentaram percorrer. E eles nem se comunicaram! Pelo menos de forma directa. E no entanto emergiu uma verdadeira CONSCIÊNCIA GEOGRÁFICA de GRUPO!"
Entendo da mesma forma grande parte daquilo que a formiga nos diz mas páro de repente quando leio CONSCIÊNCIA GEOGRÁFICA de GRUPO.
Páro ainda mais para escrever o enunciado do problema. Trata-se de partir de um pequeno número de regras muito simples (feromonas), executadas individualmente por um grande número de indivíduos-autómatos (formigas) e estudar a complexidade e adaptabilidade das soluções de sobrevivência encontradas (consciência colectiva).
Agora a razão porque páro ali. Voltando ao formigueiro, e como cada indíviduo-autómato tem uma noção do mundo, digamos, apenas a duas dimensões, é sempre possível que uma perturbação tri-dimensional (vinda do nada) lhe destrua o pisoteio. Pior, a perturbação 3D pode ser apenas ocasional e deste modo o formigueiro tem poucas hipóteses de sobrevivência.
No início de Agosto, estas questões foram aqui faladas pelo Nuno que nos lembrou que o tempo é um grande escultor e a Sofia da natureza do mal falou do gene egoísta (o Nuno também referia a razão impura mas eu não consegui seguir o link).
O esquema é o mesmo quando falamos do pisoteio das formigas ou da selecção natural e evolução das espécies. Os genes passam a ser os indivíduos-autómatos e o tempo, a escala imensa do tempo, faz o número grande, o número enorme que cria a complexidade a partir de relações químicas básicas simples.
Agora a razão porque páro ali. Quantas espécies sucumbiram ao tempo? Quantas tentativas falhadas, mutantes foi preciso criar. Quantas vezes uma perturbação tri-dimensional pôs em risco toda a vida na terra? Ainda assim, cá está a vida, cá estamos nós para provar o sucesso. Mas a chave do sucesso é o tempo, esse imenso escultor. O sucesso existe no nosso momento, este momento. E se é(?) uma história de sucesso para os humanos, o mesmo não podem dizer milhares de outras espécies.
Curiosamente encontramos o mundo regulado por leis igualmente maravilhosamente simples, como a lei do mercado, a infalível lei-da-oferta-e-da-procura. É certo que deixada ao seu livre curso ela será implacável a distinguir o bom do mau comércio, seleccionar as melhores empresas, mais competitivas, até em encontrar a melhor sociedade -extinguindo todas as outras-, paradoxalmente até em encontrar as regras mais ecológicas e capazes de preservar o meio ambiente terrestre apenas porque essencial para que a lei viva. A minha confiança nesta lei seria tanto maior quanto em mais planetas ela fôr implementada. Com um número suficientemente grande de planetas, só os melhores vingariam à infância da humanidade em que vivemos e colonizariam depois os outros!
Agora a razão porque páro ali. Quem pode garantir que o uso exagerado de recursos naturais, o ignorar de avisos incertos de alterações climáticas (e outras), tudo em prol da maior eficiência da lei, não nos faz caminhar para um abismo inesperado? A fé cega na ciência e tecnologia (fruto do seu imenso sucesso no passado e no presente), que encontrará sempre
forma de resolver os problemas que surjam, pode bem encaminhar-nos para o abismo. Prudência e cautela são sempre essencias, quando a ciência nos dá visão tri-dimensional, o abismo virá, sempre inesperadamente, da quarta dimensão.
O que me parece mais importante em tudo isto é que estas leis maravilhosamente simples são, provavelmente, infalíveis e garantem a sobreviência da própria lei. Nós não queremos é estar no papel da espécie em extinção, do carreiro de formigas pisado, ou no caminho do abismo. A única forma de o precaver é usar de visão tri-dimensional. Agora pergunto-me o que será visão tri-dimensional?!!
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