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terça-feira, setembro 30

água e sal 

Lá fora, a chuva cai, densa e alinhada. Não cheiro agora a terra quente e molhada. Uma luz branca, assustadora, faz-me arrepiar. Sustenho a respiração. Lá longe, um rugido. Nada mais. As minhas mãos deslizam pela sua face. A testa...os olhos...a boca...o queixo...'Está descansado, está tudo bem!'... Um sabor deliciosamente salgado fica-me nos lábios.

Armanda.

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