quinta-feira, setembro 4
Alguém me pode chamar?
Continuo a ouvir chamar o nome. Sei que não é o meu. É o vento no vidro, a televisão ao fundo, ou um som confuso. É isso estou confuso. Ainda não é o meu nome. E o tempo que não chega, não chega o tempo em que tu chegas, e não chega o tempo para fazer a todas as coisas. Shiuuu... agora tive a certeza, era o meu nome. E aqui, tantas palavras começadas que ainda não são frases e se sobrepôem-se sem piedade em camadas digitais. Quando for o meu nome, já não é preciso chamar porque já estás aqui. É o tempo é que não chega.
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