domingo, julho 13
Timor vs Iraque
Admito que tive certezas em relação ao caso de Timor. Aliás, a julgar pela
mobilização dos Portugueses e de todos os partidos políticos, no caso de Timor
houve verdadeiro consenso. Temos de admitir que, no caso do Iraque, as certezas
não foram tantas e por uma razão muito simples. Nós que vivemos num país onde
há liberdade de expressão (será que existe?-não tenho a certeza!), sentimo-nos
instintivamente revoltados pelo facto de continuarem existir pessoas oprimidas
e violadas nos seus direitos mais básicos, pelo simples facto de demonstrarem
não ter certezas em relação aos seus regimes opressores. Não será preciso
recordar a Bósnia ou o Ruanda. A questão básica que se levanta é
assustadoramente simples e que pode ser pretexto para alguns países esconderem
as suas verdadeiras intenções: - devemos ficar a assistir à violação permanente
dos direitos humanos, mesmo quando há interesses mais ou menos subjectivos, que
inviabilizem uma intervenção imediata? Há alguém que tenha certezas absolutas
na busca desta resposta?
Enviado por Martim.
mobilização dos Portugueses e de todos os partidos políticos, no caso de Timor
houve verdadeiro consenso. Temos de admitir que, no caso do Iraque, as certezas
não foram tantas e por uma razão muito simples. Nós que vivemos num país onde
há liberdade de expressão (será que existe?-não tenho a certeza!), sentimo-nos
instintivamente revoltados pelo facto de continuarem existir pessoas oprimidas
e violadas nos seus direitos mais básicos, pelo simples facto de demonstrarem
não ter certezas em relação aos seus regimes opressores. Não será preciso
recordar a Bósnia ou o Ruanda. A questão básica que se levanta é
assustadoramente simples e que pode ser pretexto para alguns países esconderem
as suas verdadeiras intenções: - devemos ficar a assistir à violação permanente
dos direitos humanos, mesmo quando há interesses mais ou menos subjectivos, que
inviabilizem uma intervenção imediata? Há alguém que tenha certezas absolutas
na busca desta resposta?
Enviado por Martim.
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