terça-feira, julho 8
Iraque, porque sim.
Sim, talvez, é uma boa hipótese. Claro que o petróleo é importante. E que erradicar um regime que não é obediente é tentador. Mas pode não ser determinante. Pode ser que os países que adquiriram dimensão para se mover à escala mundial se comportem aí como grandes organismos vivos. Pode ser que as plutocracias que verdadeiramente decidem a política externa de um país o façam reguladas pelas mesmas leis primordiais que determinam (probabilisticamente) o comportamento dos seres vivos. Os EUA invadiram o Iraque simplesmente porque tinham os meios para o fazer, vontade de o fazer, possibilidade de o fazer. Simplesmente porque sim. Como o tigre brincando com uma presa entre as patas. Preparando-se para batalhas futuras, essas sim decisivas. Para manter apurado o seu potencial ofensivo. Para cumprir o seu destino de predador. Porque aqueles genes, que permitiram que ele seja esse animal magnifíco que ontem venceu a guerra fria, alisou as montanhas do Afganistão, pôs a velha Mãe Europa de joelhos e hoje se dirige tranquilamente para África, aqueles genes foram ligados.
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