sexta-feira, junho 27
Coruja das torres (Titonidae)
Vôo de noite. Na ausência mais absoluta de luz. Procuro os ratos e os musaranhos junto aos muros das igrejas. A minha face é clara e cordiforme- se me pudessem ver. Não se iludam. Sou cruel para com as minhas presas. Apanho-as entre as garras. Ou na nuca. Há anos que sou fiel a este território. Mas se parto, não volto.
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